Nashville, a capital do Tennessee, fica localizado à quatro horas de distância de Atlanta. Então nos perguntamos: porquê não aproveitar e já conhecer essa cidade? Essa brecha no roteiro foi uma das surpresas mais legais que eu tive na viagem. A cidade é charmosa, bem estruturada, e o centro da cidade é cheio de atrações legais para visitar, principalmente se você é fã de música. É lá que diversos artistas como Elvis e Bob Dylan fizeram os maiores sucessos da carreira.
A cidade respira arte e música o tempo todo; isso é fato. Principalmente em downtown, você vai encontrar diversos artistas tocando nos bares localizados na Broadway, uma das avenidas mais conhecidas da cidade, que reúne bares e restaurantes bem diferentes, com bandas e cantores que se apresentam lá durante a tarde e noite. O local é um point imperdível para visitar especialmente quando anoitece.


Essa foto foi tirada em uma das nossas primeiras paradas: o Acme Feed & Seed, o restaurante mais legal que eu já conheci! Situado na Broadway, ele possui três andares; o segundo tem sushi bar e o terceiro, um rooftop e bar incrível (que eu imagino que deve ficar lotado no verão). Essa é uma característica da cidade. Quase todos os restaurantes e bares possuem mais de um andar. A decoração é criativa e sempre tem música country tocando.

A cidade é cortada pelo rio Cumberland, que pode ser admirado pela Cumberland Bridge, construída em 1913 e revitalizada em 2003. A ponte é impressionante: mesmo sendo tão antiga, ela é impecável e proporciona que você chegue no centro da cidade a pé, saindo do Nissan Stadium (nosso hotel ficava na frente do estádio). Leva no máximo 10 minutos para caminhar de uma ponta a outra.

A estação de trem é uma das vistas da Cumberland Bridge
O Country Music Hall Of Fame and Museum está no coração da cidade, localizado na quinta avenida. A maioria das ruas próximas do museu compartilham construções focadas na área musical: tem a orquestra de Nashville, o Music City Center, a algumas quadras dali o Johnny Cash Museum, e por aí vai. O museu era a principal atração que eu já havia planejado visitar. O ingresso de adulto é $25.95. Pode parecer salgado, mas é válido para tudo que o Country Music oferece.
Se você quiser expandir a sua visita e conhecer o RCA Studio B (o favorito de Elvis), o valor pula para $40.95 (esse é para os fãs mesmo!).
O foco do museu é mostrar o início da música country, desde às raizes, até os artistas contemporâneos, tudo com exibições impecáveis e bem detalhadas de cada fase do gênero musical e seus principais correspondentes. Outros artistas de gêneros diversos ganham espaço aqui: tem os Beatles, a Taylor Swift (que nós sabemos, começou com o country!), e novas exposições acontecem todo semestre. Eu pude conferir a “Dylan, Cash, and the Nashville Cats: A New Music City”, que possui o intuito de narrar o impacto que Bob Dylan causou na música quando foi a Nashville em 1966 para gravar “Blonde on Blonde”, e a sua amizade com Cash, que o convidou para o seu programa da época, The Johnny Cash Show.
Uma das minhas partes favoritas foi a parede com os discos de ouro de vários artistas. Quem mais aparece nessa parede? Elvis, com certeza! Algumas fileiras são totalmente dominadas pelo cantor (inclusive, na exposição, podemos conhecer o seu famoso cadillac).
Depois, seguimos para a Broadway novamente. Os bares abrem em sua maioria às 10h e vão até as 3h da manhã. A música não pára um segundo, e é o destino ideal para quem quer conhecer o espírito da cidade. Alguns bares localizados lá são muito antigos e praticamente relíquias da cidade. A arquitetura possui um padrão, e os letreiros iluminam tudo a noite. É maravilhoso!
A Ernest Tubb Record Shop é uma das lojas de discos e vinis mais antigas da cidade. Ela foi fundada em 1947 por Ernest Tubb, e é um dos símbolos da Broadway até hoje.
Bridgestone Arena, em frente ao Country Music, é a casa dos Predators
Orquestra de Nashville
Country Music ilimunado a noite